A ruptura é como a ferrugem.
– Oi, tudo bem? Estou com algumas dúvidas sobre o projeto de reformulação da nossa logo e queria evitar retrabalho. Podemos sentar para conversar ainda hoje?
– Claro. Você pode vir aqui na agência? Que horas é melhor?
Foi assim que começou uma das muitas decepções com projetos aqui na A2B. Foram duas horas de reunião, muitas informações, entra e sai de sites, tira dúvidas e eu até desenhei…
– Pronto! Agora acho que estamos afinados. Vou só pegar a aprovação para contratação e te dou o ok para começarem a produzir.
Eu, boba de tudo, tinha passado nossas ideias principais e como estávamos pensando em reconstruir uma marca que precisava muito ser renovada. Dei uns exemplos bem próximos do que gostaríamos de fazer. Resultado: uma semana depois e nada do sujeito dar o tal ok. Ligamos e a resposta simples foi: para economizar encomendamos de um site de logos.
Não vou entrar no mérito se ficou bom ou ruim. Muito menos na questão ética da coisa (nossas ideias foram usadas ali). O ponto principal foi o fato de termos uma ruptura na relação agência-cliente que prejudicou muito todo o processo. Para quem trabalha com comunicação integrada essa ruptura é como a ferrugem. Prejudica, suja e deixa marcas.
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